Portugal mantém 34.º lugar no ranking mundial de competitividade

As melhores pontuações de Portugal no ranking do Fórum Económico Mundial foram obtidas nas áreas da saúde, estabilidade macroeconómica e infra-estruturas. EUA foram ultrapassados por Singapura

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Área da saúde é uma das três em que Portugal regista melhores pontuações no ranking rui Gaudencio

Portugal continua em 34.º lugar do ranking mundial de competitividade do Fórum Económico Mundial (WEF) entre 141 países analisados. Antes de 2018, a última vez que Portugal tinha atingido esta posição fora no ano de 2006 (em 121 economias) com uma pontuação de 4,6 em 7. 

Mantendo esta posição, Portugal fica assim atrás do Chile (33.º) e à frente da Eslovénia (35.º), com a pontuação do país a subir ligeiramente de 70,2 para 70,4 (em 100), atingindo um nível semelhante ao de 2003, quando o país se encontrava na 25ª posição. 

Actualmente são 103 indicadores, divididos por 12 pilares: instituições, infra-estruturas, adaptação às TIC (tecnologia de informação e comunicação), estabilidade macroeconómica, saúde, habilidades, mercado de produtos, mercado de trabalho, sistema financeiro, tamanho do mercado, dinamismo dos negócios e capacidade de inovação. As melhores pontuações de Portugal encontram-se nas áreas da saúde (apesar do decréscimo), estabilidade macroeconómica e infra-estruturas. Apesar da subida de pontuação, Portugal continua a ter falhas na área da capacidade de inovação (com 53,7 pontos).

O ranking, produzido pelo WEF desde 1979, mede a capacidade dos países para competirem com outras economias e a sua metodologia foi revista no ano passado para incluir a economia 4.0, relativa à nova geração digital. Os resultados foram apresentados esta quarta-feira, 9 de Outubro, pelo presidente da Associação para o Desenvolvimento da Engenharia (Proforum), Ilídio Serôdio, que disse que os resultados do inquérito tiveram em conta as respostas de 150 empresários em Portugal, realizadas nos primeiros meses do ano.

“Não houve qualquer país a ultrapassar Portugal, nem ultrapassámos qualquer outro. Assim, Portugal continua claramente nas 35 economias mais competitivas do mundo das 36 que constituíam os países que a inovação era o factor de maior desenvolvimento”, destacou o responsável.

Nesta edição, Singapura ultrapassou os Estados Unidos subindo assim ao primeiro lugar do ranking. O último país dos 141 é a República do Chade. Entre as regiões mais competitivas do mundo está a Ásia-Pacífico e Sudeste (liderada pela Singapura) seguida logo por Europa e América do Norte. 

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