Springboks sem problemas contra o Canadá

No único jogo realizado nesta terça-feira no Mundial de râguebi, a África do Sul venceu por claros 66-7.

Foto
Reuters/REBECCA NADEN

A Nova Zelândia já tinha dois triunfos por números dilatados (63-0 contra o Canadá; 71-9 frente à Namíbia), mas nesta terça-feira a África do Sul ameaçou estabelecer um novo máximo no Campeonato do Mundo de râguebi. Porém, uma segunda parte de fraco nível dos Springboks deixou a diferença final entre sul-africanos e canadianos em 66-7, confirmando, no entanto, que o Grupo B é o mais desequilibrado do Mundial 2019.

O único jogo realizado nesta terça-feira no Japão teve pouca história. Ainda sem a presença nos quartos-de-final assegurada, a África do Sul apresentou-se contra o Canadá sem muitos dos seus melhores jogadores, mas as segundas opções dos Springboks chegaram e sobraram para uns canadianos que têm regredido nos últimos anos.

Ao fim de apenas dez minutos, os sul-africanos já venciam por 19-0 e, ao intervalo, após sete ensaios (Damian de Allende (2'), S'Busiso Nkosi (5'), Cobus Reinach (9’, 17’ e 20'), Warrick Gelant (27') e Frans Steyn (40’), o desnível já era avassalador: 47-0.

Pelo meio, Cobus Reinach estabelecia um novo recorde: o formação tornou-se no primeiro jogador a conseguir um hat-trick nos primeiros vinte minutos de um jogo de um Mundial.

Para complicar ainda mais a vida aos canadianos, em cima do intervalo Josh Larsen foi expulso – placagem com o ombro à cabeça de um adversário. Com menos um jogador e ainda 40 minutos pela frente, o Canadá corria riscos de sofrer uma derrota histórica, mas os sul-africanos baixaram muito o nível.

A abrir a segunda parte, foi o Canadá que marcou primeiro (ensaio de Matt Heaton) e a África do Sul só voltou a pontuar quase dez minutos depois: Schalk Brits fez o oitavo ensaio dos Springboks. A partir daí, o jogo foi-se arrastando até final, mas mais dois toques de meta (Damian Willemse e Frans Malherbe) colocaram a diferença final em 59 pontos (66-7).

Com a vitória, a África do Sul conclui a fase de grupos com 15 pontos, mais um do que a Nova Zelândia e mais cinco do que a Itália, selecções que se vão defrontar no próximo sábado.

Sugerir correcção
Comentar