“Agnès tinha uma liberdade total”

Agnès Varda terminou Varda por Agnès e deixou-nos em Março. É a sua filha, cúmplice e produtora, Rosalie Varda, que dá agora a cara pelo último filme de uma das figuras mais singulares do cinema francês – um filme-testemunho, mais do que um filme-testamento

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Apesar da semelhança física, é a voz de Rosalie Varda (Paris, 1958) que instantaneamente nos remete para a sua mãe: Agnès Varda (1928-2019), uma das figuras mais singulares do cinema francês, falecida em Março último. Quando o seu último filme Varda por Agnès – esta semana nas salas portuguesas – teve estreia mundial no Festival de Berlim, em Fevereiro, a sensação de “testamento” era inevitável. Mas – como sempre com Agnès, que mesmo aos 90 anos de idade parecia não envelhecer e ter sempre um trunfo escondido na manga – a celebração de uma vida e de uma carreira e do cinema ganhava de muito longe a qualquer melancolia terminal.

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