Sia revela ter dores crónicas e Síndroma Ehlers-Danlos

A cantora pop manifestou-se solidária com “aqueles que sofrem de dor, seja física ou emocional”. “A dor é desmoralizante.”

Sia é conhecida por esconder o seu rosto em várias situações
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Sia é conhecida por esconder o seu rosto em várias situações Mario Anzuoni/Reuters
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Sia, a cantautora australiana que se destacou com músicas como Chandelier ou Cheap thrills, mas também pela influência directa em sucessos de outros, como Diamonds, de Rihanna, revelou na sua conta de Twitter sofrer de dores crónicas, de uma doença neurológica e ainda do Síndroma Ehlers-Danlos (EDS, na sigla em inglês).

Aos 43 anos, Sia, que habitualmente mantém a sua vida privada longe dos holofotes, considerou importante partilhar o seu quadro clínico com os fãs. “Só queria dizer àqueles que sofrem de dor, seja física ou emocional, que vos amo, continuem. A dor é desmoralizante, mas não estão sozinhos.”

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Segundo a própria, a cantora sofre de nevralgia, que corresponde a episódios de dores agudas, que terá sido “causada por uma cirurgia de rotina há três anos”, mas também de “hipotiroidismo grave”, ao que se soma o EDS, uma doença genética que altera a capacidade de junção dos ossos e que leva à redução dos tecidos que sustêm a pele por falta da proteína colagénio.

O EDS, uma condição rara que atinge cerca de cinco mil pessoas em todo o mundo, pode afectar a pele, os ligamentos e os órgãos internos com hematomas e hemorragias múltiplas, podendo mesmo levar à paralisia. O facto de a cantora ter esta doença poderá explicar a sua opção por esconder tanto o corpo como a cara, em múltiplas situações.

As boas notícias no meio de tudo isto é que, afinal, “o diagnóstico de bipolar II estava errado”. Sia explica, na sua conta de Twitter, que sofre de perturbação de stress pós-traumático (PTSD, na sigla original), estando de momento a submeter-se a uma terapia intensiva, esclarecendo que nunca foi bipolar.

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