Quando a arte rompe os muros da prisão, a mudança acontece

Filme-concerto junta actores profissionais e reclusos numa narrativa sobre amor, esperança e perdão. A arte pode ser uma arma no complexo puzzle da reinserção social. E um abanar de consciência para a sociedade. O Filho Pródigo estreia-se dia 9 de Outubro, na Casa das Artes de Famalicão. No dia 10 debate-se a arte inclusiva num colóquio internacional

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Quando assenta os pés no chão, diante do Centro Comercial Stop, Adriana Maurício parece chegada à geografia dos sonhos. Sai da carrinha num andar ansioso, sorriso encantado de criança. Não sabe exactamente onde está — mas sabe bem o que deixou para trás. Ao menos por um dia. Por umas horas. Na movimentada rua do Porto, encerra-se um ciclo de meses: vai rodar-se a última cena em falta do filme-concerto O Filho Pródigo, com estreia marcada para 9 de Outubro (Casa das Artes de Famalicão, 21h30). É dia de gravar em estúdio um fado escrito por Adriana. É dia de Adriana ser feliz — um não-pormenor deste projecto com direcção artística de Luísa Pinto e realização partilhada com Carlos Coelho Costa.

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