MAAT com entradas gratuitas entre sexta e domingo pelo 3.º aniversário

Durante o fim-de-semana alargado com entradas gratuitas há oficinas para famílias, visitas às exposições, sessões para públicos invisuais ou baixa visão, e o Arquitectura em Curtas: Festival de Curtas-Metragens sobre Arquitectura.

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Miguel Manso

Um cine-concerto de Legendary Tigerman, visitas gratuitas e oficinas para famílias vão marcar três dias de celebrações, entre sexta-feira e domingo, pelo 3.º aniversário do Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT), em Lisboa.

De acordo com o museu, o terceiro aniversário será festejado com um fim-de-semana alargado de portas abertas, actividades para famílias e quatro novas exposições.

Legendary Tigerman apresenta-se esta sexta-feira, às 19h, para um cine-concerto e está prevista uma performance de Alice Joana Gonçalves, com Daddy G. para sábado, dia do aniversário do museu, enquanto o jazz à beira-rio encerra o programa de festas.

Durante o fim-de-semana alargado com entradas gratuitas há oficinas para famílias, visitas às exposições, sessões para públicos invisuais ou baixa visão, e o Arquitectura em Curtas: Festival de Curtas-Metragens sobre Arquitectura.

Além deste programa, serão inauguradas novas exposições, nomeadamente Anima Vectorias, da artista Angela Bulloch, que terá uma instalação concebida para a Galeria Oval do MAAT, compreendendo trabalhos em vídeo, com múltiplas projecções, animações 3D, avatares e dispositivos de realidade virtual. Esta exposição estará patente até 20 de Abril de 2020, com curadoria de Inês Grosso e João Ribas. 

Economia de Meios é outra das exposições, está no âmbito da 5.ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, com o título A Poética da Razão. Nesta mostra é proposta uma tipologia das formas pelas quais a economia de meios se exerceu até agora, e questiona as formas através das quais ela se poderia exercer actualmente, segundo uma descrição do museu. Com curadoria de Éric Lapierre, ficará patente até 13 de Janeiro de 2020.

Ama como a Estrada Começa, de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, é um trabalho inédito pensado para a Project Room do MAAT, e assume-se como “uma reflexão sobre espaços de controlo e dissidência dos corpos”. Esta mostra — patente até 20 de Abril de 2020 — tem curadoria de Inês Grosso.

Dreamers Never Learn, de Vasco Barata, transforma o espaço expositivo numa instalação em que os visitantes são imersos num ambiente urbano semi-abandonado. “O espaço será fisicamente ‘ocupado’ e, ao mesmo tempo, mostrará as repercussões de uma cheia e respectivos despojos”, segundo o museu, que acolhe esta exposição até 27 de Janeiro de 2020, com curadoria de Carolina Grau.

Inaugurado a 4 de Outubro de 2016, o MAAT é um museu de arte contemporânea em Lisboa, que cruza também a arquitectura e a tecnologia, situado na zona de Belém, junto ao rio Tejo, criado pela Fundação EDP. O museu compreende as instalações da antiga Central Tejo — ex-Museu da Electricidade.

O novo edifício, desenhado pela arquitecta britânica Amanda Levete, do ateliê AL_A, foi inaugurado em 2016, sob a direcção do arquitecto Pedro Gadanho, substituído este ano pela italiana curadora e crítica de arte Beatrice Leanza.

O MAAT ocupa uma área de 38 mil metros quadrados e é parte integrante da Fundação EDP, que pertence ao Grupo EDP — Energias de Portugal.

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