Forever 21 entra com processo de insolvência nos EUA

Em Portugal, a cadeia de lojas de moda tem um espaço comercial desde finais de 2016.

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Os planos de reestruturação incluem o encerramento de 178 lojas nos EUA Shannon Stapleton/Reuters

A marca de moda juvenil norte-americana Forever 21 entrou com um processo de insolvência, invocando o Capítulo 11, que impede que os credores confisquem os activos da empresa enquanto esta tenta elaborar e executar um programa de reestruturação.

A Forever 21 engrossa, assim, a lista de marcas tradicionais de comércio a retalho que acusam a concorrência de marcas voltadas para a comercialização online. Desde o início de 2017, mais de duas dezenas de marcas de comércio a retalho norte-americanas, Sears e Toys “R” Us incluídas, entraram com pedidos de insolvência, à medida que os clientes mostram preferir as compras online às idas aos grandes espaços comerciais.

Fundada em 1984, a Forever 21 disse que a reestruturação permitirá concentrar-se na parte lucrativa das suas operações e proceder ao encerramento de alguns locais, quer domésticos quer internacionais.

Solicitámos a aprovação para fechar até 178 lojas nos EUA. As decisões sobre quais as lojas a serem fechadas estão em curso, enquanto se aguarda o resultado de conversas contínuas com os proprietários”, informou a empresa num comunicado enviado por e-mail. O mesmo deverá acontecer no Canadá, onde a subsidiária da empresa deverá entrar também com um pedido de insolvência, cuja estratégia passa por encerrar 44 espaços comerciais.

Já entre os encerramentos internacionais, o grande corte deverá ser feito na Ásia e na Europa, não havendo ainda informação sobre todos os mercados afectados. A empresa tem 815 lojas espalhadas por 57 países, Portugal incluído — a loja em território nacional, no Centro Comercial Colombo, Lisboa, abriu há três anos. No Japão, por exemplo, a empresa pretende encerrar as 14 lojas existentes, abandonando o mercado nipónico, até ao fim de Outubro.

Quanto ao mercado português, não há, por enquanto, sinais de alteração de estratégia: “Não temos qualquer indicação que preveja o encerramento da loja, a mesma encontra-se a operar conforme estipulado em contrato”, adiantou ao PÚBLICO fonte oficial da Sonae Sierra, a empresa que gere o Centro Comercial Colombo.

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