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Assim é a sociedade da informação: tudo que é sólido se dissolve na internet.

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As Tecnologias da Informação e da Comunicação estão a ter um impacto radical e generalizado nas nossas condutas morais e, portanto, nos debates éticos contemporâneos. A lista de questões não tem fim: a privacidade, a precisão, a propriedade intelectual e a pirataria; a disponibilidade, o grau de acessibilidade e rigor das informações; o fosso digital; o aumento gigantesco da massa desorganizada de informação acerca da qual é impossível retirar qualquer sentido ou conclusão; o excesso e a ansiedade constantes; a ética na investigação; a segurança, a fiabilidade e a confiabilidade em sistemas complexos; o sigilo; os vírus, hackers e outras formas de vandalismo digital; a liberdade de expressão e a censura; a pornografia; a monitorização e a vigilância; a propaganda; o roubo de identidade; a construção do eu, da memória e da identidade pessoais; novas formas de acção (artificial e híbrida), de responsabilidade e imputabilidade; a roboética e o status moral de agentes artificiais; os e-conflitos; o re-priorização de valores e virtudes. . . Estas são apenas algumas das questões prementes que caracterizam o discurso ético nas nossas sociedades da informação (1).

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