Receitas com portagens cresceram 6,4 milhões no primeiro semestre

Infra-estruturas de Portugal anunciou também que aumentou em 18% os gastos de manutenção e conservação da rede e em 44% o investimento.

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Tráfego nas auto-estradas amentou na primeira metade dos ano Nelson Garrido

No primeiro semestre, as receitas de portagem aumentaram 4%, ou 6,4 milhões de euros, para 155,8 milhões de euros, face ao período homólogo anterior, revelou a Infra-estruturas de Portugal à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No relatório e contas consolidado do primeiro semestre deste ano, enviado à CMVM pela Infra-estruturas de Portugal, a empresa destaca a “evolução positiva” das receitas de portagens, que registaram um crescimento de 6,4 milhões de euros face ao período homólogo de 2018, não obstante a introdução, no início do ano, de um novo regime de descontos para os veículos de transporte de mercadorias.

Os pagamentos efectuados relativos a concessões e subconcessões rodoviárias foram, no primeiro semestre, de 636,5 milhões de euros (sem IVA, imposto sobre o valor acrescentado).

“Na comparação com o período homólogo de 2018 verifica-se uma diminuição dos encargos em 89,6 milhões de euros, dos quais 39,7 milhões de euros são relativos à rubrica de comparticipações e reequilíbrios, devido ao pagamento no primeiro semestre de 2018 de indemnização à Concessão Douro Interior, por conta do Estado Português, no valor de 43 milhões de euros”, explica a empresa no relatório.

Nos primeiros seis meses deste ano, a Infra-estruturas de Portugal aumentou em 18% os gastos de manutenção e conservação da rede, que atingiram 77 milhões de euros, ao mesmo tempo que aumentou 44% o investimento, para 58,8 milhões de euros, dos quais 41,4 milhões de euros do Programa de Investimentos Ferrovia 2020.

O resultado líquido do exercício atingiu 35 milhões de euros, verificando-se, na comparação com 2018, uma diminuição de 12,4 milhões de euros que, segundo a empresa, se deve, essencialmente, ao aumento dos gastos em conservação rodoviária.

O resultado financeiro apurado para o semestre foi negativo em 101,4 milhões de euros, traduzindo um desagravamento de 14,2 milhões de euros face a igual período de 2018, segundo o relatório.

Nos primeiros seis meses deste ano, a dívida financeira do grupo diminuiu 537 milhões de euros face aos 5745 milhões de euros de Dezembro de 2018.

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