Mão Morta: “O mundo não é mais um lugar seguro!”

O título acima regista as primeiras palavras que ouvimos em No Fim Era o Frio. O novo álbum dos Mão Morta é uma narrativa distópica com o a crise ambiental como pano de fundo. É também um álbum sobre perda, perda total, esvaziada de qualquer esperança. Adolfo Luxúria Canibal fala ao Ípsilon

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“O mundo não é mais um lugar seguro! O mundo deixou de ser um lugar seguro quando os oceanos invadiram a terra com as suas ondas viscosas e empurraram toda a gente para o alto das montanhas”. Assim nos introduzimos em No Fim era o Frio, o novo álbum dos Mão Morta, sucessor de Pelo Meu Relógio São Horas de Matar (2014). Este tinha como pano de fundo as consequências humanas da crise financeira – nele, um desencanto profundo que se erguia em furiosa ambição revolucionária. Já No Fim era o Frio é uma distopia, uma história de perda, sem esperança nem redenção, com a crise climática como apocalipse confirmado.

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