O caminho da sustentabilidade: o papel das empresas

Uma abordagem sustentável pode reflectir-se em novas oportunidades de negócio e na criação de valor económico.

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D.R.

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A sustentabilidade pode ser definida como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem as suas próprias necessidades, garantindo o equilíbrio entre o crescimento económico, o cuidado com o ambiente e o bem-estar social.” Esta definição consta do relatório da Comissão Mundial sobre Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (1987) e, como salienta o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD), abrange uma dimensão ambiental, uma social e uma económica. O desenvolvimento sustentável depende, assim, da consideração conjunta de cada uma destas dimensões.

Ao longo dos últimos anos, esta visão holística da prosperidade tem vindo a ser integrada na acção de um conjunto variado de organizações. No caso das empresas, sublinha o BCSD, “o movimento crescente da sustentabilidade empresarial resultou, numa primeira fase, no aparecimento de novos requisitos legais que implicam custos financeiros e, mais tarde, na consciencialização e no reconhecimento de que a integração de aspectos ambientais e sociais nos processos de tomada de decisão pode resultar em novas oportunidades de negócio e ter um reflexo directo na criação de valor económico.”

Sustentabilidade empresarial

A sustentabilidade empresarial consiste, segundo o BCSD, na capacidade de uma empresa gerir a sua actividade e de criar valor a longo prazo, ao mesmo tempo que cria benefícios sociais e ambientais para os seus stakeholders. Esta é uma visão partilhada pela EDP e pela EDP Comercial, a comercializadora de energia em Portugal, que querem liderar a transição energética para um futuro mais sustentável, criando valor acrescido para os seus clientes, sejam residenciais ou empresariais.​

Exemplo disso é o Save to Compete, uma plataforma online, disponível no site da EDP Comercial, que promove a eficiência energética, a competitividade e a inovação das empresas, nomeadamente das PME. Através de um registo gratuito, o cliente pode ter acesso a recomendações e propostas de eficiência energética customizadas. Estas propostas são desenhadas com base em informação específica de cada cliente, como consumos e localização geográfica, e o modelo de negócio inovador permite que os investimentos em soluções de eficiência energética sejam pagos com as poupanças geradas. 

Energias limpas, as protagonistas

Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu, pela primeira vez, objectivos climáticos ambiciosos e globais, num contexto de desenvolvimento sustentável: limitar o aumento da temperatura a 2ºC e garantir um balanço neutro entre emissão e remoção de gases com efeito de estufa (GEE), no período 2050-2100. Para atingir estes objectivos é necessário aumentar cerca de cinco vezes o actual ritmo de descarbonização da economia mundial, uma transição em que o sector eléctrico irá desempenhar um papel fundamental.​

É também neste contexto que se insere a aposta da EDP Comercial em iniciativas de redução da pegada carbónica. O grupo EDP lançou recentemente objectivos ambiciosos até 2030, como passar a produzir 90% da energia através de fontes renováveis, reduzir 90% das emissões específicas de CO2 face a 2005 e instalar mais de 4 milhões de painéis solares descentralizados. Objectivos partilhados por várias empresas nacionais que escolheram a oferta solar da EDP Comercial, melhorando a sua eficiência energética reduzindo as emissões. 

Casos de sucesso

Bonduelle

Através de uma parceria com a EDP Comercial, a Bonduelle irá reduzir as emissões de CO2 em 524 ton CO2/ano, o que equivale à captação de CO2 por 24 mil árvores. Com a implementação da Central Fotovoltaica para o Autoconsumo, o que representou a instalação de 3.030 unidades de painéis fotovoltaicos, a marca irá ter uma poupança anual prevista na ordem dos 151 mil euros/ano.

Nova School of Business and Economics

A grande dimensão do campus da School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa gera um elevado consumo energético. A parceria com a EDP Comercial permitiu instalar uma central fotovoltaica com 250kWp em regime de autoconsumo são cerca de 1000 painéis com uma potência de 270Wp.

Decathlon

O projecto da Decathlon foi dividido em duas fases de instalação. A primeira contemplando seis lojas (Amadora, Aveiro, Faro, Montijo, Portimão, Sintra) o que totaliza 833 kWp de potência. Numa segunda fase, o projecto irá ser alargado a mais lojas da marca.

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