Ari Aster (não) quer fazer género

Em Lisboa para apresentar Midsommar, nas salas esta semana, uma das mais recentes sensações do novo cinema de terror americano confessa que é um realizador de género, só que não quer fazê-lo do mesmo modo que os outros.

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Faz agora mais ou menos ano e meio, um nome vindo do nada aterrava de surpresa no festival de Sundance. Para primeiro filme de um jovem realizador e argumentista americano, Hereditário aparecia com um elenco de primeira água – Toni Collette, Gabriel Byrne, Ann Dowd. O fenómeno funcionou por boca a boca de crítica e espectadores: história de uma família em desintegração acelerada pela morte da avó e pela descoberta da sua ligação a um estranho culto, seria um dos filmes mais aterrorizantes de sempre. (Exagero do marketing, claro, que para os americanos a memória é uma coisa muito fugidia – parecia que já ninguém se lembrava que encómios do género tinham recebido, ainda só há dez anos, o primeiro filme da série Actividade Paranormal…)

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