PAN: André Silva pede mais fiscalização ao tráfico de seres humanos

Comitiva do Pessoas-Animais-Natureza andou pelo Alentejo interior e litoral.

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André Silva em Castro Verde LUSA/NUNO VEIGA

Depois de vários dias sem acções de campanha, o PAN regressou ontem à estrada e andou pelos distritos de Setúbal e Beja. Os animais, a natureza e as pessoas tiveram espaço na agenda do partido. O porta-voz do partido revelou, em conversa com os jornalistas, que quatro anos depois é mais fácil falar de ambiente, seja no litoral ou no interior, e que o PAN é hoje mais conhecido do que há quatro anos.

Em Sines, André Silva e a sua comitiva visitaram a Animal Save, uma organização não-governamental de defesa e protecção dos animais. "Esta é uma zona mais deprimida, com menos pessoas para contactar do que no litoral, mas é importante chegarmos a estas pessoas”, reconheceu André Silva.

No mesmo concelho de Santiago do Cacém, a pretexto do combate ao Olival intensivo, foi abordada a questão da exploração laboral. “Há precariedade e tráfico de seres humanos para mão-de-obra. Portugal é o segundo país com maiores índices de tráfico de seres humanos”, repetiu André Silva, insistindo numa ideia que já levámos à prova dos factos: “É preciso maior fiscalização e mais meios de controlo”, pediu.

No capítulo da natureza, o PAN esteve em Castro Verde, onde André Silva surgiu ao lado de Inês Campos, cabeça de lista pelo círculo Eleitoral de Beja, e respondeu a perguntas dos eleitores numa sessão da iniciativa “Pergunta-me o que quiseres”. Foi aí que uma idosa - a população naquela região está, em geral, muito envelhecida - anunciou (mas quando André Silva não estava a ouvir) que vai votar no PAN: "Não é por mim, é pelos meus netos”, assumiu, lembrando que é no Alentejo que se sente na pele os efeitos das alterações climáticas, que normalmente se manifestam em secas.

O deputado do PAN recusou, como os dos outros partidos, levar o tema de Tancos para a política. “Penso que Tancos não deve entrar na campanha”, disse.

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