Juventus, Barcelona e Mónaco, vitórias com direito a suspiro de alívio

Campeão italiano forçado a virar o resultado em Brescia. Monegascos abandonam à condição a zona de despromoção.

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LUSA/SIMONE VENEZIA

Foi uma terça-feira de intenso futebol internacional e com pontos em comum entre os principais protagonistas da noite: Juventus (sem Cristiano Ronaldo) e Barcelona (com Nelson Semedo) triunfaram pela mesma margem nos respectivos campeonatos, enquanto o Mónaco (com Gelson e Gil Dias de início) obteve a primeira vitória da época. Agora, ficam os três à espera da prestação de quarta-feira dos rivais para saberem que exacto proveito vão retirar desta jornada.

Desta vez Maurizio Sarri decidiu não convocar Ronaldo para a deslocação ao terreno do Brescia, na 5.ª jornada da Série A. A noite começou por correr melhor à equipa da casa, que tem em Mario Balotelli a sua figura mais mediática mas contou com a eficácia de Alfredo Donnarumma aos 4’: remate de fora da área e Szczesny a deixar a bola entrar praticamente a meio da baliza.

Tardou a resposta do campeão italiano, mas acabou por chegar. Jhon Chancellor fez autogolo aos 40’ e o jogo foi empatado para o intervalo, até que Pjanic desfez a igualdade, aos 63’, colocando os “bianconeri” (quatro vitórias e um empate) na liderança provisória da Liga italiana (1-2). Uma condição que até poderá manter-se no final desta ronda, se o Inter Milão não vencer hoje a Lazio.

Mais perto da liderança, mas à mercê de uma mão-cheia de adversários (rivais Real Madrid e Atlético Madrid incluídos) está o Barcelona, depois de ter passado o teste da 6.ª jornada na Liga espanhola. 

Em Camp Nou, os catalães protagonizaram uma entrada autoritária, com Griezmann a marcar de cabeça, após canto, aos 6’, e Arthur a ampliar aos 15’, só que baixaram o ritmo e ainda sofreram um susto. Aos 40’, Santi Cazorla reduziu com um pontapé certeiro e o Barça, que esteve mais perto de ampliar o marcador do que de sofrer o empate, não conseguiu mais do que segurar a vantagem (2-1) até final.

Sofrimento, mas por razões distintas, tem também sido a palavra de ordem no Mónaco na presente temporada. Depois de um rol de desilusões acumuladas, Leonardo Jardim pôde, pela primeira vez, à 7.ª jornada, celebrar um triunfo na Ligue 1 2019-20. Aconteceu em casa, no Estádio Louis II, e a vítima foi o Nice (3-1), que poderá perder o quarto lugar.

O russo Aleksandr Golovin esteve em alta, colocando a equipa do Principado no rumo certo, logo aos 29’. Os adeptos monegascos ainda terão visto a vida a andar para trás quando Patrick Burner igualou (54’) — à memória terão vindo os três jogos nesta temporada em que o Mónaco não soube segurar a vantagem —, mas desta feita os anfitriões responderam com eficácia.

Golovin bisou aos 74’, seis minutos antes de Ben Yedder ter fixado o resultado que permite a Leonardo Jardim e companhia abandonarem, provisoriamente, a zona de despromoção. Como dois dos adversários que estão abaixo na tabela jogam entre si (Saint-Étienne e Metz), pelo menos sobre o Mónaco conseguirá ganhar vantagem.

Ao empatar no terreno do Dijon (0-0), o Marselha, orientado por André Villas-Boas, corre o risco de perder o terceiro lugar.

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