Aberto inquérito a morte de recluso no Estabelecimento Prisional de Lisboa

Homem de 30 anos terá pegado fogo ao colchão da cela e viria a morrer já no hospital.

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O Estabelecimento Prisional de Lisboa foi palco de alegados desacatos durante uma greve dos guardas prisionais, em 2018 Miguel A. Lopes/Lusa

Um recluso do Estabelecimento Prisional de Lisboa, de 30 anos, morreu esta madrugada depois de, alegadamente, ter pegado fogo à cela em que se encontrava. A Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP) diz que estão em curso diligências “para apurar as possíveis motivações da ocorrência”, tendo sido também ordenada a abertura de um inquérito ao caso.

Segundo um comunicado enviado às redacções, pelas 19h50 de segunda-feira, o recluso da Ala E terá incendiado o colchão e algumas roupas que tinha na cela. O fogo foi “imediatamente detectado” e extinto pelos guardas prisionais, que terão obrigado o recluso a abandonar a cela, “não obstante a resistência” deste, lê-se no documento.

Sem fazer qualquer referência ao tipo de ferimentos que o homem poderá ter sofrido, a direcção-geral refere ainda no mesmo comunicado que, apesar da assistência prestada pelos serviços clínicos do estabelecimento prisional e do pessoal do INEM, que transportou a vítima ao hospital, este acabaria por morrer pelas 1h15 desta madrugada.

O inquérito que se seguirá será realizado pelo serviço de auditoria e inspecção da DGSP.

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