Votem como se quatro anos valessem décadas

A pergunta a fazer nas urnas não deve portanto ser “será que fulano terá uma maioria absoluta?” mas antes “como é que eu garanto com o meu voto que haja no parlamento políticos que entendam estes desafios?”.

Às vezes pergunto-me o que seria do jornalismo e do comentariado se nos dedicássemos a cuidar dos factos, deixando que a narrativa cuidasse dela mesma. O que se passa normalmente é o contrário: escolhe-se primeiro a narrativa (“será que o PS vai ter maioria absoluta?”) e depois arranjam-se ou desarranjam-se os factos para que eles se acomodem à narrativa previamente decidida.

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