Um Solo para continuarmos a ouvir Sassetti pela primeira vez

Esta sexta-feira é publicado o primeiro de nove álbuns de inéditos que, durante os próximos anos, continuarão a fazer-nos redescobrir Bernardo Sassetti. Mas também Bruno Pernadas, Alberto Conde e a Big Band Júnior nos lembra que a música do pianista tende para o infinito.

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Pedro Cunha/Arquivo

Os instrumentos não se deixam tocar sempre da mesma maneira. Têm humores, respondem melhor a algumas mãos do que a outras. E têm fases na vida que, por uma infeliz ou feliz conjugação de factores, tanto podem soar especialmente indomáveis quanto de uma rara luminosidade. Em 2005, quando Bernardo Sassetti embarcou para Ponta Delgada com o produtor Nelson Carvalho e o afinador Paulo Pimentel, a notícia que circulava entre os pianistas portugueses era a de que havia um piano de excepção no Teatro Micaelense. E foi atrás da promessa desse som abençoado que Sassetti partiu para os Açores, sem qualquer plano que fosse além de passar três dias a criar uma relação com aquele Steinway & Sons e a registar cada segundo.

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