Marcelo Cidade: “O artista no Brasil passou a ser visto como uma ameaça”

Chama-se Balbúrdia, inaugura esta sexta-feira na galeria Underdogs em Lisboa, e é uma exposição colectiva com origem nas ruas de São Paulo, e com curadoria do artista Marcelo Cidade, que quase inevitavelmente acaba por reflectir a actualidade sociopolítica do Brasil.

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Os quatro artistas brasileiros, com o curador Marcelo Cidade, ao fundo, à esquerda, na galeria Underdogs Miguel Manso

Em Abril, o ministro da Educação brasileiro, Abraham Weintraub, comunicou ao país que iriam ser retiradas verbas das universidades que não apresentassem o desempenho académico esperado e promovessem “balbúrdia” no seu campus. “Essa ideia de que haveria faculdades que só fazem balbúrdia acabou por ter grande impacto mediático e gerou protestos e respostas criativas muito interessantes por parte dos estudantes”, diz-nos Marcelo Cidade (São Paulo, 1979), artista brasileiro com percurso consolidado na arte contemporânea, que agora é o curador da exposição colectiva Balbúrdia, que inaugura esta sexta (prolongando-se até 5 de Outubro), na galeria Underdogs, em Lisboa, com quatro artistas oriundos da cidade de São Paulo — Coxas, Thiago Nevs, Sosek e Kaur.

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