Miramar e Quinta do Peru campeões nacionais de clubes

Miramar vence pelo segundo ano seguido, Quinta do Peru ganha pela primeira vez desde 2013

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A festa de Miramar após garantir triunfo na final frente a Vilamoura © FILIPE GUERRA/GOLFTATTOO/FPG

O CG Miramar venceu domingo, pelo segundo ano seguido, o Campeonato Nacional de Clubes – Solverde ao bater na final o CG Vilamoura por 5-2, numa edição que decorreu na Quinta do Peru Golf & Country Club, em Azeitão. Na prova feminina, o triunfo sorriu às anfitriãs da Quinta do Peru, vitoriosas na final diante do Orizonte. 

Miramar perdeu os dois ‘matches’ de pares em ‘foursomes’ da manhã para Vilamoura, mas deu a volta da parte da tarde vencendo as cinco partidas de singulares. Foi o seu quinto triunfo na competição de homens, que atribui a Taça Visconde Pereira Machado. 

Os bicampeões de Miramar, com Sérgio Ribeiro como capitão e treinador, alinharam com Daniel Rodrigues, João Maria Pontes, Pedro Silva, Pedro Neves, Diogo Mealha, Alberto Costa Marques e João Iglésias. 

A equipa de Miramar com a Taça Visconde Pereira Machado

Vilamoura, vice-campeão nacional de homens pelo segundo ano seguido, treinado por Joaquim Sequeira, evoluiu com Luca Lopes, Romeu Gonçalves, Alexandre Castelo, Jamie Mann, André Sancho, Tomas Mician e Bruno Vicente. 

O Oporto GC venceu o CG Belas, por 4-1, no encontro para atribuição do terceiro lugar. Na restante classificação do Flight A, que englobou as oito primeiras equipas da fase de ‘stroke play’, a Quinta do Peru foi 5.ª, a Aroeira 6.ª, o Santo da Serra 7.º e o Lisbon SC 8.º. 

Na final do Flight B, o Paredes GC derrotou o CG Estoril terminando assim no 9.º lugar. 

Na prova de senhoras, que atribui a Taça Nini Guedes de Queiroz, também a Quinta do Peru perdeu o encontro de pares em foursomes, mas recuperou vencendo os dois ‘singles’, para o resultado final favorável de 2-1. 

Liderada pela treinadora Cláudia Dantas, a Quinta do Peru – que conquistou o seu segundo título na competição (o primeiro foi em 2013) – contou com Leonor Medeiros, Sofia Sá, Teresa Alves, Federica Leitão e Teresa Alves.

A equipa campeã da Quinta do Peru com a Taça Nini Guedes Queiroz 

O Orizonte, tendo Patrícia Brito e Cunha como treinadora, alinhou com  Marta Lampreia, Beatriz Themudo, Luciana Reis, Constança Mendonça e a suplente Mafalda Magalhães. 

Miramar, que havia vencido as últimas quatro edições, teve desta vez de se contentar com o terceiro, depois de bater o Lisbon SC por 3-0.

Declarações dos treinadores

Sérgio Ribeiro (Miramar)

“Esta vitória é fruto de muito trabalho, muita dedicação, até de sofrimento, porque um atleta de alta competição, como são os casos dos nossos jogadores, trabalham o golfe a sério. O segredo de Miramar é trabalho, trabalho, trabalho, bem como a dedicação de toda a equipa técnica, direção e sócios do clube.”

“Quero desejar boa sorte a todos os todos os portugueses que vão jogar o Open de Portugal desta semana, em especial a dois jogadores que são de Miramar – o Dani e o Pedro Silva.”

Cláudia Dantas (Quinta do Peru)

“Estamos obviamente felizes, para mais porque fomos o clube anfitrião, num campo que estava em excelentes condições. Os meus parabéns à Sofia Sá e à Leonor Medeiros, que não perderam nenhum ‘match’ e tiveram um nível de jogo muito elevado.” Pelo lado negativo, o escasso número de clubes a participarem na competição feminina, o que é triste. Espero que no futuro haja cada vez mais jogadoras.

Joaquim Sequeira (Vilamoura)

“Os nossos jogadores venceram os dois encontros de pares de manhã. Sentiram-se acompanhados uns pelos outros. De tarde, nos singulares, talvez se tenham sentido mais isolados, permitindo a reviravolta do nosso adversário. A culpa é nossa. Quando os nossos melhores jogadores perdem com aquele que teoricamente são os menos fortes dos nossos oponente, alguma coisa está mal. Demos muitos brindes –  e não se pode ganhar um jogo na final desta forma.”

Patrícia Brito e Cunha (Orizonte)

“Não menosprezando, acho que soube a pouco, porque tínhamos uma equipa muito unida, muito equilibrada. A Beatriz Themudo jogou maravilhosamente, mas não conseguiu vencer o’ match’ porque a adversária dela, a Leonor Medeiros, jogou melhor e meteu os ‘putts’ todos. Mas dou os parabéns à minha equipa, que foi a revelação da prova. Espero só que no próximo ano haja mais equipas femininas a participar e que o formato seja o formato completo e não o formato reduzido que é muito desfavorável às equipas mais equilibradas.”

 

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