O chão que se move no jazz das Nérija

A confirmar o quanto a cena jazz londrina está a tornar-se um caso cada vez mais sério, o álbum de estreia do grupo junta muitos dos nomes obrigatórios do movimento. E é difícil escapar ao seu balanço e ao seu encanto.

Foto
Perry Gibson

No início eram sete mulheres. Não porque quisessem firmar uma tomada de posição relativamente à sub-representação feminina no jazz, nem tão-pouco por quererem transportar para a música e para os palcos uma postura feminista assumida enquanto colectivo. Eram apenas sete amigas, sete jovens promissoras instrumentistas que se tinham encontrado nalgumas incubadoras de talentos do jazz londrino como as sessões do projecto Tomorrow’s Warriors, desejosas de tocar juntas num ensemble mais alargado e com uma pouco habitual frente de sopros. Essa frente era, desde o início, constituída por um quarteto de intérpretes que não tardaram a assumir-se como alguns dos nomes mais criativos e incandescentes da borbulhante cena do novo jazz londrino: Nubya Garcia (saxofone tenor), Sheila Maurice-Grey (trompete), Cassie Kinoshi (saxofone alto) e Rosie Turton (trombone).

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar