Assunção Cristas propôs na feira da Senhora da Hora redução de impostos

Líder do CDS defende “uma relação mais equilibrada com a autoridade tributária”.

Assunção Cristas distribuiu flyers na marginal de Matosinhos
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Assunção Cristas distribuiu flyers na marginal de Matosinhos LUSA/ESTELA SILVA
Antes, passou pela feira da Senhora da Hora
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Antes, passou pela feira da Senhora da Hora LUSA/ESTELA SILVA

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, apresentou neste sábado aos feirantes da Senhora da Hora, concelho de Matosinhos, as suas propostas de "redução de impostos para todos" e “uma relação mais equilibrada com a autoridade tributária”.

“Baixar os impostos para todos, 15% no IRS e IRC, caminhando progressivamente até ao nível da Irlanda, neste momento são 21% (IRC em Portugal), entendemos que deve poder chegar em seis anos a 12,5%”, explicou Assunção Cristas, em declarações aos jornalistas.

Considerando que “os feirantes são fustigados com impostos, com taxas de ordem diversa”, a líder do CDS defendeu que “as taxas que não estejam num portal não podem ser cobradas, para que haja transparência”.

“Como também defendemos uma relação mais equilibrada, por exemplo, com uma autoridade tributária que, às vezes, tem situações de claro abuso, como vimos há pouco tempo aqui na região do Grande Porto, parando os automobilistas para lhes ficar com o carro. Situações que não são aceitáveis num estado de direito”, acrescentou.

Assunção Cristas falava no final de uma visita à feira da Senhora da Hora, antes de se dirigir para a Marginal de Matosinhos para contactos com a população e distribuição de “flyers”. “O que ouvimos muitas vezes nas feiras é que trabalham muito, de sol a sol, e não vêem os resultados do seu trabalho, não sentem que o seu trabalho seja recompensado, por isso, a nossa proposta número um é dar sentido e que faça sentido trabalhar em Portugal, porque só assim se consegue progredir na vida”, frisou.

A par da baixa de impostos, a líder do CDS-PP insistiu na ideia de criação de “um verdadeiro estado justo, um estado social a funcionar como deve ser".

“Chamamos-lhe um estado social de parceria, porque para nós, o mais importante é que as pessoas tenham os seus problemas resolvidos e, portanto, cada pessoa, independentemente do dinheiro que tem ou de onde mora, deve poder ter saúde de qualidade, deve poder ter uma consulta de especialidade dentro do tempo recomendado, que normalmente são três meses”, disse.

E acrescentou: “Ora, nós sabemos que muitas pessoas que só podem recorrer ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), porque não tem nem ADSE, porque não são funcionários públicos - nós achamos que deve poder ser aberta a todos os que queiram -, ou que não tenham dinheiro para pagar do seu bolso ou que não tenham um seguro de saúde privado, estão em clara desvantagem e é uma injustiça em relação aos outros”.

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