Desencravar o Douro é reabrir a linha férrea até Espanha

Nunca como agora se movimentaram tantas vontades e houve tanta convergência para pressionar a reabertura da linha do Douro para lá do Pocinho. Trinta e quatro anos depois do seu encerramento, o Norte exige que o PNI2030 contemple um investimento, que até nem é exagerado, para desencravar a região e ligá-la a Espanha por um caminho-de-ferro polivalente que sirva os residentes, o turismo e o transporte de mercadorias.

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Ines Fernandes

Antes do final da legislatura, a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial e a Fundação do Museu do Douro tencionam entregar na Assembleia da República uma petição pela completa requalificação e reabertura da Linha do Douro (Ermesinde – Barca de Alva e subsequente ligação a Salamanca). O documento, que conta com 5000 assinaturas (mais mil do que as necessárias para ser debatido no Parlamento), foi lançado na Régua em Junho e tem como primeiro subscritor um dos ministros que em 1988 assinou o encerramento da linha entre Pocinho e Barca de Alva. Miguel Cadilhe diz que está arrependido, que foi enganado porque julgava que o fecho era temporário e não tem dúvidas que, se naquela época o Douro já fosse Património da Humanidade, a linha nunca teria fechado.

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