MP abre inquérito à morte do triatleta encontrado no Rio Minho

O corpo de Rafael Sá, que desapareceu no domingo durante uma competição, foi encontrado esta quinta-feira pelas autoridades na margem portuguesa do rio.

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Daniel Rocha

O Ministério Público português abriu um inquérito às causas da morte do triatleta de Barcelos Rafael Sá encontrado esta quinta-feira no rio Minho, em Valença, anunciaram as entidades ligadas à competição, que aguardam “com a brevidade possível o apuramento dos factos”.

“O Ministério Público já procedeu à abertura de um inquérito, pelo que se aguarda com a brevidade possível o apuramento dos factos inerentes ao sucedido”, refere um comunicado conjunto da Federação de Triatlo de Portugal, Federación Galega de Triatlon e Péntatlon Moderno, Pedal’Arte - Associação de Cicloturismo e Triatlo, Câmara de Vila Nova de Cerveira e Concello de Tomiño.

O corpo do triatleta que desapareceu no domingo durante uma competição no rio Minho foi encontrado esta quinta-feira, cerca das 7h, pelas autoridades na margem portuguesa do rio.

No comunicado, as entidades subscritoras pedem “o respeito necessário de forma a que família e amigos possam realizar as cerimónias fúnebres com a maior privacidade possível”.

Segundo o comandante da Capitania do Porto de Caminha, Pedro Cervaens Costa, o corpo foi encontrado a flutuar, provavelmente devido à temperatura da água. “As águas do rio estão muito quentes, o que terá acelerado a flutuação”, afirmou.

Segundo Pedro Costa, pelas 8h30 o cadáver já tinha sido retirado da água pelos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Cerveira e levado para terra numa embarcação da Marinha.

O corpo foi “avistado por um bombeiro” da corporação de Vila Nova de Cerveira, a cerca de 500 metros a montante do cais, onde estava o navio da Marinha, acrescentou.

O cadáver foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Viana do Castelo.

O triatleta desapareceu no domingo quando fazia a travessia do rio Minho, durante o XII Triatlo da Amizade Cerveira-Tomiño, organizado pelos municípios de Vila Nova de Cerveira, Alto Minho, e Tomiño, na Galiza.

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