Áreas de localização empresarial do interior precisam de ser melhoradas, diz ministro

Pedro Siza Vieira diz que é preciso melhorar as áreas de localização de empresas.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O ministro da Economia afirmou hoje à agência Lusa que há ainda muito trabalho a fazer nas áreas de localização empresarial do interior, quer ao nível da disponibilização de solos, quer da melhoria dos activos existentes.

“Há muita coisa para fazer, sobretudo ao nível de áreas de localização empresarial. Os investidores precisam disso e precisamos de melhorar a disponibilização de solos para novas ou até de melhorar os activos existentes”, afirmou à agência Lusa Pedro Siza Vieira no final da reunião periódica da Comissão de Captação de Investimento para o Interior, que decorreu em Castelo Branco, na Secretaria de Estado para a Valorização do Interior.

O governante explicou que a comissão, que engloba um conjunto de entidades da administração pública, reúne periodicamente para analisar o trabalho que está a ser desenvolvido, quer ao nível de promoção externa e interna do interior, quer ao nível do trabalho que está a ser desenvolvido para melhorar as condições de atracção dos territórios do interior.

O Governo aprovou um programa de captação de investimento para o interior que tem como objectivo estruturar melhor os esforços da administração pública no sentido de captar investimentos para os territórios do interior.

“Para isso, temos que trabalhar em três frentes. Por um lado, promover melhor o interior como destino de investimento e levar ao conhecimento dos investidores nacionais e estrangeiros aquilo que são as diferenciações positivas e as capacidades dos territórios do interior. Em segundo lugar, simplificar processos de licenciamento para investimentos de alguma dimensão. A terceira nota: melhorar os apoios existentes à localização de investimentos no interior, designadamente através de apoios financeiros específicos e benefícios fiscais mais robustos”, sustentou.

Pedro Siza Vieira adiantou ainda que existe o regime dos projectos de investimento nacional que tem uma espécie de “via verde” para investimentos de valor superior a 25 milhões de euros.

“Aquilo que fazemos é para os territórios do interior, ter essa mesma via verde para projectos acima de 10 milhões de euros ou até de valor inferior”, concluiu.

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