Estação de metro do Parque encerrada uma semana para obras

Reparação das escadas rolantes obriga ao fecho da estação, que não tem outro meio de acesso.

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Ricardo Lopes

A estação Parque da linha azul do Metropolitano de Lisboa vai estar encerrada entre esta segunda-feira e o próximo domingo para trabalhos de reabilitação nas escadas rolantes, informou a empresa. “Este encerramento temporário prende-se com questões de segurança, dada a tipologia dessa estação. Trata-se de uma das mais profundas estações da rede do Metropolitano de Lisboa, cujo acesso é realizado unicamente por escadas mecânicas, situação que inviabiliza a reparação faseada e alternativas através de escadas pedestres”, justifica a empresa, em comunicado.

Como alternativa, o Metro recomenda a utilização das estações do Marquês de Pombal ou de São Sebastião, também na linha azul. A nota refere que os trabalhos prevêem a “reabilitação de todos os lances das escadas mecânicas, que irá envolver a substituição de componentes diversas”. “A estação Parque e os equipamentos mecânicos datam de 1959, data da inauguração da estação, pelo que os equipamentos mecânicos, apesar de terem vindo a sofrer reparações pontuais, encontram-se obsoletos necessitando de reabilitação profunda urgente”, aponta a nota.

Depois da divulgação do encerramento, o PCP Lisboa emitiu um comunicado em que aponta este como “mais um sinal do progressivo desinvestimento nesta empresa pública de transportes”. Os comunistas lamentam que sejam “muitas as estações em que persistem os problemas de acessibilidades com constantes avarias nos elevadores e escadas rolantes”.

O Metro começou há cerca de um ano a modernizar as escadas rolantes da estação Baixa/Chiado, onde os problemas com estes equipamentos os imobilizavam frequentemente. Neste momento decorrem obras nas estações de Olivais, Colégio Militar/Luz e Intendente, que se mantêm abertas à utilização.

Para além da estação Parque, há mais uma encerrada ao público: a de Arroios, na linha verde, cujas obras de alargamento deviam já estar concluídas. O metro rescindiu o contrato com o anterior empreiteiro e aguarda-se a adjudicação da nova empreitada. Os trabalhos devem estar concluídos no fim de 2020 ou princípio de 2021.

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