Autocarros do serviço expresso vão passar ter concorrência

A partir de 4 de Dezembro o mercado rodoviário deste tipo de viagens vai ser liberalizado.

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Miguel Manso

Os cerca de seis milhões de passageiros que todos os anos usam serviços de autocarros expresso em Portugal vão ter mais opções a partir de 4 de Dezembro. O mercado rodoviário deste tipo de viagens vai ser liberalizado o que implica a abertura à concorrência de outros operadores, avança o Dinheiro Vivo.

A Flixbus deverá ser o maior concorrente da Rede Expressos, que é actualmente a principal operadora deste tipo de viagens em Portugal, ligando várias cidades com o serviço de expressos. A empresa alemã já viaja a partir de Portugal para destinos internacionais desde 2017 — com preços que começam nos 3,99 euros no caso de uma viagem do Porto para Vigo, ou nos 5,99 euros para destinos como Badajoz ou Sevilha, a partir de Lisboa.

Para viagens internas, a Flixbus recorre a uma parceria com a “Giromundo Viagens e Turismo”, mas depois da liberalização poderá operar autocarros próprios para destinos nacionais. A empresa que nasceu em Munique em 2011 está hoje presente em cerca de três dezenas de países e assume-se como uma “combinação de startup tecnológica, plataforma de e-commerce e empresa de transportes”.

Até Dezembro, o serviço expresso nacional continua a só poder ser feito por empresas de transporte colectivo de passageiros que já explorem carreiras no serviço público regular. Com a liberalização do mercado, as empresas que entrarem em Portugal podem vir a realizar os percursos que desejarem, com especial destaque para o eixo Lisboa-Porto, um dos mais apetecíveis.

Ao Dinheiro Vivo, a Rede Expressos (do Grupo Barraqueiro) diz-se preparada para a abertura à concorrência. 

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