Demolições vão voltar à Amadora quando ainda há mais de 600 pessoas para realojar

Desde 2013, o Provedor de Justiça pediu para não serem demolidas as construções sem primeiro realojar as pessoas que ficariam sem tecto. A Câmara da Amadora invocou os direitos dos proprietários dos terrenos para recusar a suspensão do plano antes de as pessoas terem uma outra solução.

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João e Mariana Dias Moura no local onde tinham a oficina e a casa, demolidas em 2016 Nuno Ferreira Santos

A Câmara da Amadora (PS) invocou direitos de proprietários privados para não suspender demolições depois de vários apelos feitos nesse sentido pelo provedor de Justiça, José de Faria Costa, desde 2013, invocando razões humanitárias.

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