Avaliação bancária da habitação sobe 11 euros por metro quadrado num mês

Análise do INE dá conta de uma subida de 96 euros por metro quadrado em 12 meses, para o valor mais elevado desde que a série histórica começou há oito anos

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Nelson Garrido

O valor médio da avaliação bancária subiu, em Julho, para 1283 euros por metro quadrado em Portugal, o mais alto desde Janeiro de 2011, segundo dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, em Julho, o valor médio de avaliação bancária no âmbito de pedidos de crédito à habitação concedidos em Portugal fixou-se em 1283 euros por metro quadrado, o que significa mais 11 euros que em Junho (ou mais 0,9%) e mais 96 euros face ao mesmo mês de 2018 (ou mais 8,1% em termos de variação homóloga).

A série divulgada pelo INE, desde Janeiro de 2011, indica que este é o valor mais alto desde essa data.

No segmento dos apartamentos, o valor médio da avaliação subiu, em Julho passado, 15 euros face ao mês imediatamente anterior, para 1368 euros por m2. Neste caso, o valor mais elevado verificou-se no Algarve (1695 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (1063 euros/m2).

Já no segmento das moradias, a avaliação bancária média foi de 1148 euros/m2, uma subida de seis euros face a Junho passado, com o Algarve novamente a liderar (1630 euros/m2), seguido de perto da Área Metropolitana de Lisboa (1575 euros/m2). O valor mais baixo verificado em Julho neste segmento em Julho passado foi registado na zona Centro, com uma média de 990 euros/m2.

Englobando todos os segmentos, em Julho passado “a maior subida para o conjunto da habitação registou-se na Área Metropolitana de Lisboa (mais 1,6%) e a única descida na Região Autónoma da Madeira (menos 0,4%)” face a Junho anterior.  

Já face a Julho de 2018, “a taxa de variação homóloga mais elevada” foi registada no Algarve (mais 10,1%). No extremo opostos, na Região Autónoma da Madeira verificou-se a menor subida homóloga, de 4%.

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