Já podemos passear por Beja num mapa interactivo a 360 graus

O projecto Beja 360° já pode ser visitado online e deixa-nos entrar em 24 monumentos e espaços da cidade.

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O castelo de Beja é um dos locais que se pode visitar no mapa interactivo Miguel Manso

Podemos entrar no castelo e na Sé, passear pelo Jardim Público, deambular pelas igrejas, pelo teatro Pax Julia ou mesmo pela Câmara Municipal. É o novo mapa interactivo Beja 360º, que a autarquia acaba de lançar online e que permite visitar, em modo interactivo a 360 graus, o interior de alguns dos principais monumentos, edifícios e espaços da cidade.

Apresentado em Junho em fase de testes, o mapa, para já com 24 pontos de referência, ficou disponível oficialmente no início desta semana e está adaptado para visualização em computador ou smartphone.

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O mapa pode ser acedido pelo computador ou pelo smartphone

Para além da visão 360 graus, o mapa apresenta uma representação dos vários pontos de interesse disponíveis para uma visita virtual, bem como uma barra de navegação com vários ícones. Nesta, é possível aceder a informação sobre o local visitado, destacando-se a história e algumas curiosidades dos locais. O mapa permite ainda consultar a posição relativa do ponto de interesse num mapa do Google. A agenda de eventos de Beja está igualmente disponível nesta plataforma.

De modo a tornar a experiência mais interactiva, qualquer pessoa pode utilizar o ícone “máquina fotográfica”, escolher o ângulo que desejar, tirar uma fotografia e partilhá-la nas redes sociais ou descarregá-la.

O projecto Beja 360°, conta o presidente da autarquia, Paulo Arsénio, ao PÚBLICO, nasceu da ideia de criar “uma plataforma diferenciadora, que desse a conhecer uma parte importante da monumentalidade da cidade”. E teria que respeitar dois critérios básicos: ser uma “ferramenta comportável financeiramente e simultaneamente intuitiva para o utilizador”, sublinhou o autarca.

Além disso, refere Arsénio, esta “é uma ferramenta muito inclusiva, pois em alguns destes locais, nomeadamente em monumentos, nem sempre é fácil criar acessibilidades para todos”. É uma mais-valia da plataforma online, que assim “permite a algumas pessoas, que por um ou outro motivo não podem desfrutar do local ao vivo, sentirem-se envolvidas em cada um dos espaços retratados”, refere. Para o autarca, a “a própria interactividade da plataforma é distintiva”.

Em comunicado enviado à imprensa, refere-se que através deste género de plataformas “há uma valorização do local e uma promoção do conhecimento da sede de concelho”.

O projecto, financiado no âmbito da candidatura “Cidades que se Contam” – ao abrigo do Alentejo 2020, programa operacional para a região incluído no Portugal 2020, que gere os fundos europeus –, foi adjudicado por 4500 euros, com uma taxa de co-financiamento de 75%.

Texto editado por Luís J. Santos

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