Raros e valiosos. Há Supercarros no Caramulo

Uma exposição obrigatória para os apaixonados pelos automóveis. São máquinas únicas, incluindo o “primeiro supercarro do mundo”. A exposição dos “Supercarros” mostra-se no Museu do Caramulo de 24 de Agosto a 1 de Outubro.

,Ferrari FXX-K
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Ferrari - LaFerrari, 2013
,Bugatti Automobiles
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Bugatti EB110, 1993
,Bugatti
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Bugatti EB110, 1993
,Michelotto Automobili
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Ferrari F40, 1990
,Ford Mustang 2006
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Ford GT, 2005
,2017 Lamborghini Aventador LP750-4 Superveloce
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Lamborghini Aventador SV, 2016
,Lamborghini Countach
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Lamborghini P400 SV Miura, 1971
,Operações Especiais da McLaren
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McLaren 675 LT MSO, 2015
,2020 Mercedes-Benz AMG GT R
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Mercedes-AMG GT R, 2017
,Bugatti Veyron
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Mercedes-Benz SLR, 2006
,2018 Porsche 911 GT2 RS
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Porsche 911 GT2 RS, 2018

Durante três dias, entre 6 e 8 de Setembro, o Museu do Caramulo recebe mais um Motorfestival e, este ano, há mais uma razão para rumar à vila do concelho de Tondela: os Supercarros, exposição temporária que inaugura a 24 de Agosto e ficará patente até Outubro.

De acordo com nota do Museu do Caramulo, esta é “a sua maior exposição temporária de 2019” e a “mais difícil de reunir”. “Esta foi a exposição mais difícil que já montámos até hoje pela dificuldade em reunir um conjunto de automóveis tão raros e valiosos em todos os aspectos. São modelos muito exclusivos, que raramente aparecem, pelo que conseguir trazê-los todos até ao Caramulo, mesmo que por um curto período de tempo, foi um grande desafio.”

Entre as viaturas exibidas está aquele que é considerado por muitos o primeiro supercarro do mundo, o Lamborghini P400 SV Miura. Apresentado ainda sem carroçaria, no salão de Turim, em 1965, o Miura acabaria por conhecer a sua versão comercial um ano depois. No Caramulo, porém, está um modelo de 1971, da terceira e última série construída, da qual saíram apenas 147 unidades. No caso, este P400 SV Miura saiu de Sant’Agata, a 22 de Abril de 1971, tendo regressado à fábrica, em 1985, para ser totalmente revisto mecanicamente, pintado e estofado. O bloco de 4,0 litros desenvolve 385cv, sendo capaz de ultrapassar os 280 km/h.

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Lamborghini P400 SV Miura

Mas há mais estrelas de fazer sonhar os apaixonados pelo mundo automóvel. É o caso do icónico Ferrari F40, construído manualmente em 1990 e cuja aquisição exigia uma série de atributos: a marca exigia que o seu comprador tivesse pelo menos já dois Ferrari em sua posse. Ainda da casa do Cavallino Rampante, destaque para o ambicioso LaFerrari, um exclusivo e valioso modelo com 963cv, do qual existe um exemplar em Portugal.

A chegada de "Supercarros" ao Museu do Caramulo DR
A chegada de "Supercarros" ao Museu do Caramulo Lamborghini P400 SV Miura 1971
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A chegada de "Supercarros" ao Museu do Caramulo DR

Ainda de Itália, destaque para um moderno Lamborghini Aventador SV, de 2016, com uma relação peso-potência de 2,03kg por cavalo. O motor V12 de 6,5 litros debita 750cv às 8400rpm, atingindo um binário de 690Nm às 5500rpm.

Entre os sucessos franceses, a exposição integra um Bugatti EB110 de produção de 1993, desenhado por Marcelo Gandini e com alterações introduzidas por Gianpaolo Benedini e por Paolo Stanzani (co-criador do Lamborghini Miura e Countach). Com um chassis em fibra de carbono, um motor V12 de 3,5 litros e uma caixa de seis velocidades, o carro chegava com 550cv, reclamando uma velocidade máxima de 343 km/h.

Já da Alemanha, além do icónico Porsche 911 GT2 RS (2018), que acelera dos 0 aos 100 km/h em vertiginosos 2,8 segundos, a exposição integra dois Mercedes-Benz de respeito: o Mercedes-AMG GT R, de 2017, a debitar 585cv, o Mercedes-Benz SLR, desenvolvido em conjunto com a McLaren no início do século. E, por falar em Mclaren, numa exibição de supercarros não podia faltar o incrível 675LT MSO (2015), considerado como o modelo mais parecido com o célebre P1.

Por fim, do outro lado do Atlântico, brilha um Ford GT (2005), com um V8 de 5,4 litros a desenvolver 550cv às 6500rpm e com um binário máximo de 678 Nm a revelar-se bem cedo: às 4500rpm, graças ao compressor volumétrico Eaton.

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