Protecção civil pede reforço militar para vigilância e combate a incêndios

São já quase 200 militares das forças armadas em acções de combate aos fogos.

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PAULO PIMENTA

Um total de 78 militares, distribuídos em 26 patrulhas das Forças Armadas (16 do Exército e 10 da Marinha), vão reforçar a partir desta quarta-feira, e por período indeterminado, as acções de vigilância terrestre e patrulhamento dissuasor de incêndios em 14 distritos de Portugal Continental, em apoio à Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), revelou o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).

Este reforço “surge no seguimento do pedido de apoio da ANEPC ao EMGFA, face à previsão de subida das temperaturas para os próximos dias”. O objectivo é “incrementar as acções de prevenção um pouco por todo o país”. As acções terão especial incidência nos distritos de Beja, Braga, Coimbra, Évora, Faro, Castelo Branco, Guarda, Viseu, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Leiria.

“Os militares das Forças Armadas irão ser empenhados em operações de vigilância terrestre mas, em caso de necessidade, poderão ser empenhados em acções de pós rescaldo ou de apoio geral às operações de protecção e socorro que possam vir a ser desencadeadas”, diz EMGFA em comunicado.

Antes deste reforço, as Forças Armadas tinham empenhados, no âmbito do Protocolo Faunos, 44 patrulhas (12 da Marinha e 32 do Exército), num total de cerca de 100 militares, que se distribuem por 15 distritos de Portugal Continental. Através de protocolos municipais, estão ainda empenhados 8 militares do Exército, em missões de vigilância, dissuasão e sensibilização da população.

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