Rui Rio “de cócoras” a confeccionar tapetes quer país governado “bem de pé”

O presidente do PSD levou um cravo branco na lapela e foi confundido com o Presidente da República. Não se chegou a cruzar com António Costa.

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Líder do PSD a confeccionar tapetes de flores LUSA/Arménio Belo
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Rui Rio fez uma arruada em Viana do Castelo LUSA/Arménio Belo
António Costa
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António Costa também passou pela Romaria d'Agonia LUSA/Arménio Belo

O líder do PSD, Rui Rio, esteve um minuto “de cócoras” a confeccionar tapetes floridos em Viana do Castelo, na noite de segunda-feira, assumindo que aquela posição é desaconselhada para governar o país. Duzentos metros ao lado, António Costa também esteve em Viana, de visita à mesma romaria e a falar sobre a lei laboral promulgada pelo Presidente.

“Isto [confecção dos tapetes] é bem mais fácil do que governar o país. Mas há uma diferença: aqui temos de estar de cócoras, mas para governar o país devemos estar bem de pé”, referiu.

Rui Rio participou numa arruada “laranja” na Romaria d"Agonia, em Viana do Castelo, tendo havido alguém que o confundiu com o Presidente da República. “Hoje só me confundiram com o Presidente da República”, brincou Rio, lembrando que também já houve quem lhe tivesse chamado Santana Lopes.

No entanto, nesta arruada em Viana, houve também quem tivesse vincado o “contraste” entre Rio e Marcelo no contacto com as massas. “Isto se fosse o Marcelo, já estava aí tudo cheio de “selfies” e sei lá que mais. Ele [Rio] não fala a ninguém...”, atirava um transeunte.

Houve ainda quem implicasse com o cravo branco que Rio levava na lapela. “O cravo tem de ser é vermelho”, referia outro popular. Já uma jovem fez questão de tirar uma “selfie” com Rio e teceu um elogio rasgado: “Deixou a Câmara do Porto “top"”.

Rui Rio partilhou o “palco” da Romaria d'Agonia com o primeiro-ministro, António Costa, mas as duas comitivas não se chegaram a cruzar. O líder do PSD garantiu que o facto de não se ter cruzado com Costa foi mero acaso e que não houve qualquer preocupação em evitar o encontro.

“O nosso percurso não estava definido, andamos para cima e para baixo, consoante calha. Não estamos a ir ao encontro [do primeiro-ministro] nem a evitar. Se o visse, cumprimentava-o e pronto”, referiu.

Reiterou que este período pré-eleitoral não é para conversas sobre as reformas que o país precisa, mas sim para marcar as diferenças entre o PSD e os outros.

No programa da Romaria d"Agonia, esta foi a “noite dos tapetes” confeccionados nas ruas da Ribeira, para esta terça-feira passar a procissão ao mar, um dos números mais emblemáticos da festa.

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