E pur si muove!

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Tom Hill

Roma, 2019. Junto ao banco da praça, apresenta os amigos às amigas. Trocam rostos, beijos e nomes. Do grupo, um rapaz de traços finos, cabelo preto, é o mais moreno. Fala talvez não a língua dos pais, mas aquela que o acolheu. É um italiano, um jovem romano de tez mais escura que a dos outros. E a figura central de uma cena que se repetirá pela cidade. A das amizades e de outros sentimentos que nascem contra fronteiras e nacionalismos. Sim, Roma move-se, sem deixar de ser Roma. Na doce algazarra de crianças num autocarro, no polícia de serviço que, indolente, segura um cigarro nos dedos. Na família de origem africana que brinca com o cão e saboreia os seus gelados.

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