Max Porter: “Este é o ruído das nossas vidas”

Max Porter, 38 anos, uma das mais promissoras revelações das letras britânicas: a partir do vazio deixado pela ausência de um rapaz, traça em Lanny um retrato inquietante da Inglaterra actual. Negro e com humor, terno e fantasioso, como os seres humanos, justifica o escritor que está na lista dos candidatos ao Booker.

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Fotografias de David Levenson/Getty Images

Max Porter anda neste momento a escrevinhar mais do que a escrever. Uma crónica, um ensaio, coisas dispersas. Não vai começar um livro novo antes de parar de falar de Lanny. Na parede do seu escritório, na cidade de Bath, onde vive, conta que há diagramas sobre um romance que pode vir, mas não olha para eles. Publicado no início deste ano, Lanny está já traduzido em 22 idiomas e integra a long list do Man Booker Prize, juntamente com romances de celebridades como Salman Rushdie, Margaret Atwood, Elif Shafak ou Deborah Levy. Max Porter irá assim passar ainda mais tempo a falar de Lanny e a retardar o início de um novo livro.

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