É português? Não é bom, é extraordinário

Nunca soube tão bem falar em portugalidade, sobretudo quando se fala em gastronomia. Sabia que, por exemplo,2 em 3 produtos da marca Continente provêm de fábricas portuguesas? Conheça a origem dos alimentos que consome.

Foto
D.R.

É português, é bom!

Há muito que a premissa “o que é nacional é bom” se tornou uma das expressões mais fiéis no que à gastronomia portuguesa diz respeito. Tão simples e tão verdadeira, devemos à marca A Nacional (uma marca portuguesa de cereais, farinhas, massas e bolachas, que surgiu em 1849) a popularização desta expressão. Ainda assim será que, como portugueses que a empregamos, sabemos o verdadeiro significado da mesma? Com uma rica herança da dieta mediterrânica, os alimentos nacionais primam pela qualidade, nutrição e frescura. E, contrariamente ao que o dito senso comum propaga, podemos encontrar alimentos nacionais com uma facilidade surpreendente nos grandes supermercados nacionais como o Continente. Sabia que, por exemplo, 2 em 3 produtos de marca pró;pria Continente são produzidos em Portugal? Actualmente, estes números não só correspondem à verdade como há uma tendência geral para crescerem, o que naturalmente se traduz num apoio significativo ao desenvolvimento da economia portuguesa. Porque se é financeiramente valoroso exportar, também é importante usar os preciosos recursos que este “país à beira-mar plantado” nos oferece. No simples acto de ir às compras, por exemplo.​

A verdade em números 

Um dos supermercados com maior afluência e prestígio em Portugal, o Continente, tem um contributo decisivo para o desenvolvimento e sustentabilidade económica do tecido empresarial português. Este supermercado privilegia a produção nacional, já que 2 em 3 unidades vendidas de marca própria Continente são produzidas em fábricas portuguesas.

Um exemplo: no ano passado, o Continente comprou mais de 25 milhõ;es de litros de leite fabricado em Portugal e até à data vendeu mais de 130 milhões de iogurtes feitos com leite nacional. Além disso, 100% de alimentos como ovos ou batatas fritas vendidos neste supermercado provêm de fábricas portuguesas (em 2018 foram vendidas 12,5 milhões de caixas de ovos e 9 milhões de unidades de batatas fritas). Ainda falando em valores totais, todas as cápsulas de cafés do Continente são produzidas em fábricas portuguesas, assim como todos os vinhos classificados também o são. A título de curiosidade, 100% dos molhos de mesa da marca Continente são produzidos em Portugal e em 2018 venderam-se 2235 milhões de unidades deste bem. Se achava que a maioria dos alimentos poderiam ser de origem externa, a verdade dos números esclarece que, se quisermos, o que comemos pode ser cem por cento nacional.

O Continente e a valorização nacional

Há, com certeza, alimentos de maior uso diário com o azeite, o atum, o leite ou os iogurtes. O azeite, por exemplo, é provavelmente usado na maioria das casas portuguesas, pelo menos para fazer o dito refogado que é a base para muitos dos nossos afamados os pratos tradicionais. Conhecido pela produção refinada deste bem, o sul de Portugal tem as melhores plantações de olivais, que por sua vez originam um azeite de qualidade superior. Assim, e além dos produtos de marca própria, o Continente apresenta uma enorme variedade de azeites que são produzidos nacionalmente. Todo o atum em conserva da marca Continente é produzido em fábricas portuguesas. Um boost à economia, uma ode à portugalidade, em última instância os números e factos mostram que há uma constante aproximação entre as grandes superfícies de retalho e a produção nacional. O que se traduz, naturalmente, num consumidor cada vez mais orgulhoso em ser português, que pode regozijar-se de ter o melhor dos seus recursos à mesa. É que o que é português não é só bom, mas sim extraordinário…​