Ó sorte minha

Estou a escrever esta crónica nesse teclado. Nunca ninguém teve duas sortes seguidas como estas duas que eu tive. Sabe tão bem!

Passamos a vida a querer ter a sorte que nunca temos – a sorte que ninguém tem. Mas queremo-la à mesma porque querer é de graça e sabe-nos bem a consolação de nunca termos tido o que mais queríamos.

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