Em Locarno, filmes que nos reconciliam com a vida

A competição de Locarno começa a ganhar embalo com Technoboss, de João Nicolau, e Das freiwillige Jahr, de Ulrich Köhler e Henner Winckler.

,Ulrich Köhler
Fotogaleria
Das freiwillige Jahr, de Ulrich Köhler e Henner Winckler DR
,Technoboss
Fotogaleria
Technoboss, estreia de João Nicolau na competição de Locarno DR
Filme
Fotogaleria
L’île aux oiseaux, da dupla luso-suíça Maya Kosa e Sérgio da Costa DR

“É um filme que nos reconcilia com a vida”, dizia o produtor Luís Urbano na conferência de imprensa de apresentação de Technoboss no Festival de Locarno, na manhã deste domingo. É verdade que a história de Luís Rovisco, o caixeiro-viajante de uma empresa de equipamentos de segurança que tem o toque pessoal que só os anos de veterania dão, tem uma vulnerabilidade bem-vinda, uma fragilidade que chega a ser tocante. Muito graças a Miguel Lobo Antunes, que, na sua estreia no cinema, dá alma ao corpo e voz (de cana rachada, como ele próprio admite) deste homem em pré-reforma que encontra por acaso a mulher que deixou escapar anos antes e começa a perguntar-se o que vai fazer a seguir.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar