O “era uma vez em Aveiras de Cima” de José Filipe Costa

Reconstituição livre de um momento perdido na história do pós-25 de Abril em que os estrangeiros vieram cá ver se era possível fazer uma revolução, Prazer, Camaradas! tem hoje estreia mundial no festival de Locarno

Festival Internacional de Cinema de Locarno
Fotogaleria
"Prazer, Camaradas!" estreia-se mundialmente neste sábado no festival de cinema de Locarno
Fotogaleria
O filme parte de documentos verídicos “escritos por estrangeiros que vieram viver a revolução e também por portugueses que estavam fora e regressaram”, diz José Filipe Costa
Amanda Booth
Fotogaleria
"Prazer, Camaradas!" assume a impossibilidade de recriar aquele momento específico do tempo, e por isso pede a não-profissionais que façam um “era uma vez em Aveiras de Cima”
,Djon África
Fotogaleria
Muitos destes não-profissionais (mas não todos) são as mesmas pessoas que, em 1975, vieram ou regressaram a Portugal para participar na revolução
Fotogaleria

“Não me quero tornar no cineasta oficial da Torre Bela, mas...” José Filipe Costa (n. 1970) ri-se, ao confessar que é inevitável que a sua carreira acabe por estar indelevelmente associada ao cinema activista do Portugal imediatamente posterior ao 25 de Abril. Nas suas múltiplas identidades, de professor, investigador e cineasta, escreveu O Cinema ao Poder! (2002), obra académica sobre as produções revolucionárias nascidas da Revolução dos Cravos, e assinou Linha Vermelha (2011), documentário sobre a verdadeira história da ocupação popular da herdade da Torre Bela (e parte da sua tese de doutoramento no Royal College of Art londrino), imortalizada no filme cuja versão mais conhecida é a montagem assinada pelo alemão Thomas Harlan.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar