Coligação Democrática Unitária diz que que “só o voto na CDU é confiável”.

Mandatário distrital da lista de candidatos a deputados pelo Porto reage às sondagens que colocam a CDU na quarta posição (entre os 6,8% e os 5,6%” das intenções de voto dos portugueses), afirmando que “ninguém é dono dos votos”.

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Deputada Diana Ferreira na sessão comemorativa do 45.º aniversário do 25 de Abril, na Assembleia da República Daniel Rocha

A CDU mudou de cabeça de lista pelo círculo eleitoral do Porto – Jorge Machado vai encabeçar a candidatura por Viana do Castelo –, mas o compromisso com o distrito é o mesmo e isso ficou bem patente nas palavras do mandatário da candidatura, esta quarta-feira, na entrega das listas de candidatos a deputado às eleições legislativas de Outubro, no Tribunal da Relação do Porto.

 Na ausência de Diana Ferreira, que lidera a candidatura pelo Porto, e de Ana Mesquita, que ocupa a segunda posição, coube ao sindicalista João Torres, mandatário distrital, fazer as honras da lista, que nos cinco primeiros lugares, candidata quatro mulheres.

“O voto na CDU é o único voto confiável. É um voto na consolidação de tudo quanto se conquistou”, afirmou João Torres, após a entrega das listas que junta militantes do Partido Ecologista Os Verdes, do Partido Comunista Português e ainda alguns independentes. O também dirigente da CGTP-IN responsável pela área da acção reivindicativa da central sindical tratou de evidenciar a importância que a CDU teve nesta legislatura que está a terminar do ponto de vista da reposição dos salários e avanço nos direitos e rendimentos. “As forças que compõem a CDU deram um contributo inestimável e a perspectiva é a de que vão contribuir para se avançar na defesa e nas conquistas de direitos dos trabalhadores”, prognosticou João Torres.

Afirmando que o “aumento dos salários/rendimentos dos trabalhadores é bom para as famílias” e “é determinante para o crescimento da economia e para o futuro do país”, o mandatário da candidatura voltou a vincar que “em todo este processo de defesa, reposição e conquista de direitos e rendimentos, os deputados da CDU tiveram um papel ímpar no aproveitamento de todas as possibilidades de avançar e nunca faltaram com a sua posição, intervenção e luta na oposição e no combate ao que de negativo surgiu nestes quatro anos”

Antes de se deter na recente aprovação pelo Parlamento das alterações ao Código do Trabalho, que decorreu num ambiente de tensão entre PCP e BE, de um lado, e os socialistas, do outro, João Torres aproveitou para afirmar que o PS “não alterou a sua posição e continua amarrado ao grande capital, que não desiste da sua agenda”. Para o sindicalista, o desfecho do processo da revisão laboral ficou a dever-se “à santa convergência” entre o PS e a direita.

Questionado sobre as sondagens que colocam a CDU em quarto lugar (entre os 6,8% e os 5,6% das intenções de votos dos portugueses), o mandatário distrital respondeu que “ninguém é dono dos votos” e disse acreditar que “os trabalhadores e os mais desfavorecidos vão votar na única força que pode tirar o país da situação em que se encontrar. Votar na CDU é determinante”.

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