O Sporting voltou a tentar, italianos voltaram a vencer

Esta terça-feira será de descanso para os ciclistas, antes de uma sexta etapa com regresso da Volta ao nordeste transmontano: em Bragança, deverá haver chegada ao sprint.

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Ciclistas da Volta na estrada. LUSA/NUNO VEIGA

O Sporting-Tavira tentou e trabalhou durante toda a quinta etapa da Volta a Portugal, mas foi o italiano Marco Tizza (Amore & Vita) quem venceu na chegada à Guarda.

Esta segunda-feira foi um dia de sucesso para a fuga e Tizza deu o “bis” aos italianos e à equipa Amore & Vita (Appollonio venceu na etapa 1), batendo o sportinguista Alejandro Marque num final duro.

Na classificação geral não se registaram alterações significativas e Gustavo Veloso mantém a camisola amarela que já tinha conseguido defender com sucesso na subida à Torre, na etapa quatro. 

Sporting tentou

Foram 118 os ciclistas que saíram de Oliveira do Hospital e rumaram ao norte do país, passando por três contagens de montanha: uma de segunda categoria, uma de terceira e uma de quarta. Numa tirada de altos e baixos – e um dia depois da subida à Torre –, esperava-se um pelotão pouco capaz e pouco interessado em ser agressivo no controlo da corrida e era disto que precisavam os possíveis interessados em integrar uma fuga.

Primeiro, foram nove homens a tentar, mas sem sucesso. Depois, foram sete, em mais uma investida vã. O “número da sorte” não era o nove, nem o sete, mas sim o oito. Foi este o número de ciclistas que, à terceira tentativa, conseguiu escapar do pelotão. Entre as três tentativas houve um ponto comum: pelo menos um ciclista do Sporting-Tavira.

Com uma Volta para esquecer, até aqui, a equipa “leonina” tentou, por todos os meios, integrar a fuga do dia e até o chefe-de-fila Alejandro Marque – com uma má subida à Torre, na etapa quatro – entrou nestas contas.

Com Marque e David Livramento na fuga, o Sporting era a equipa mais representada – pôde usar Livramento para trabalhar e Marque para a vitória – num grupo que ainda tinha o “tubarão” Óscar Sevilla (Medellin) e Zakary Dempster (Israel Academy), Domingos Gonçalves (Caja Rural), Thibaut Guernalec (Arkeá), Marco Tizza (Amore & Vita) e João Matias (Vito-Feirense).

Nenhum dos oito elementos representava perigo à camisola amarela de Gustavo Veloso, pelo que a W52-FC Porto controlou a fuga à distância, sem grandes preocupações.

O final dos 158 quilómetros foi feito em luta directa entre Marque e Marco Tizza, com o italiano a ser o mais forte, fazendo Marque pagar caro o trabalho feito nos quilómetros anteriores. O pelotão chegou 1m43 segundos depois, com Joni Brandão a ganhar dois segundos a Gustavo Veloso na luta pela geral.

Esta terça-feira será de descanso para os ciclistas, antes de uma sexta etapa com regresso da Volta ao nordeste transmontano: em Bragança, deverá haver chegada ao sprint.

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