Motoristas e patrões em luta por um salário a pagar em 2022

Sindicato de Motoristas e Antram continuam numa acesa troca de acusações, apesar de ambos dizerem que continuam disponíveis para negociar. O primeiro quer ir a uma reunião para que não foi convocado. O segundo só aceita negociar se for levantado o pré-aviso de greve. Governo mantém silêncio.

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Sindicato dos camionistas de matérias perigosas deu-se a conhecer ao país em plena Páscoa. LUSA/ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Garantir, em 2022, um salário base de 900 euros para os motoristas de transporte de matérias perigosas. Actualmente é de 630 euros. Em 2020 passará a 700 euros e isso continua garantido. Mas é o salário em vigor daqui a três anos que explica o actual pré-aviso de greve, para durar por tempo indeterminado a partir do dia 12 de Agosto. O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) diz que foi essa garantia que o fez desconvocar a greve que tinha já em curso em Abril e que gerou uma situação caótica em plenas férias da Páscoa dos portugueses. E que é o facto de a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) não lhes dar essa garantia que faz com que a greve tivesse voltado a estar em cima da mesa - mesmo depois de as partes se terem comprometido a tentar chegar, em clima de paz negocial, a um acordo até ao final de 2019.

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