O bordado Madeira é um luxo, mas nem sequer garante a sobrevivência de quem o faz

Embora se borde desde o início do povoamento, só no século XIX o bordado se tornou negócio e motor de emancipação feminina. Ninguém ganha tão mal como a bordadeira de casa. “Se ganhar 50 euros, já é um bom mês.”

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      Tantas horas sentadas na soleira da porta de casa, de agulha na mão, dedal no dedo, dobradas sobre o bordado. Não recebem ao mês, à semana, ao dia, nem sequer à hora. Recebem ao ponto. Alguns pontos contam-se com a ajuda de um curvímetro, um pequeno aparelho usado para ler distâncias sobre mapas.

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