Verstappen vence emocionante GP da Alemanha onde Mercedes desilude

Chuva, acidentes e muitas trocas de pneus deram lugar a uma das corridas mais emocionantes da temporada. Vettel recuperou da última até à segunda posição.

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Monolugar de Max Verstappen foi o primeiro a cortar a meta no GP da Alemanha, em Hockenheim Reuters/KAI PFAFFENBACH
Sebastian Vettel
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Max Verstappen, da Red Bull, foi quem subiu mais alto no pódio Reuters/KAI PFAFFENBACH
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Corrida germânica ficou marcada pela chuva EPA/VALDRIN XHEMAJ
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Arranque da corrida foi adiado durante alguns minutos Reuters/KAI PFAFFENBACH
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Valtteri Bottas, da Mercedes, não terminou a corrida devido a um acidente e tem Verstappen mais perto do 2.º lugar na geral EPA/RONALD WITTEK
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Monolugar de Verstappen, da Red Bull Reuters/KAI PFAFFENBACH
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FORMULA 1/TWITTER

Chuva no início e piso seco no fim transformaram o Grande Prémio (GP) da Alemanha de Fórmula 1 (F1) numa das corridas mais tumultuosas, espectaculares e imprevisíveis da temporada. Depois de quatro entradas na pista do safety car devido a acidentes e inúmeras paragens nas boxes para mudanças de pneus, o holandês Max Verstappen (Red Bull) emergiu para a segunda vitória da época. Mas o grande herói no circuito de Hockenheim foi o piloto da casa Sebastian Vettel (Ferrari), que saiu da última posição da grelha para terminar no segundo lugar. Uma prenda para o público germânico, para compensar o descalabro da Mercedes, que surpreendentemente conquistou apenas dois pontos.

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Um desfecho inimaginável à partida, quando tudo parecia encaminhado para um triunfo sem espinhas para Lewis Hamilton, pentacampeão mundial e líder isolado da classificação geral. O britânico arrancou muito bem da pole position, mas deitou tudo a perder com um erro pouco habitual. Bateu sozinho numa barreira, danificando a asa dianteira e, quando foi às boxes, uma confusão com os pneus tirou-lhe quase um minuto, para além de ser punido com cinco segundos por ter cortado o caminho de entrada das boxes. A corrida estava perdida e já nem sequer conseguiu chegar aos pontos, terminando na 11.ª posição. O inglês contudo acabou por ser beneficiado ganhando dois lugares face à penalização que os Alfa Romeu sofreram, horas depois de terminada a corrida, por infracção dos regulamentos.

O naufrágio da Mercedes confirmou-se com Valtteri Bottas. O finlandês teve também uma boa saída da segunda linha da grelha (registara na véspera o terceiro melhor tempo), ultrapassando Verstappen, mas acabou por sofrer um acidente e abandonou a poucas voltas do final. Um azar que acabou por beneficiar Hamilton, já que Bottas continua a ser o seu principal rival na luta pelo título.

Quem consolidou a terceira posição do campeonato e colocou mais pressão no finlandês da Mercedes foi Verstappen, que está agora a 22 pontos de Bottas, aumentando ao mesmo tempo para 21 pontos a distância para Vettel, na quarta posição. Numa corrida memorável, o holandês, de apenas 21 anos, conquistou o sétimo triunfo da carreira e a segunda esta temporada.

Apesar do descalabro caseiro da Mercedes, naquele que foi o seu 200.º GP na F1 (e que na véspera comemorara o seu 125.º aniversário), a marca alemã continua absolutamente confortável na liderança dos construtores, com 148 pontos de vantagem sobre a Ferrari.

Destaque ainda para a excelente corrida do russo Daniil Kvyat, da Toro Rosso (equipa satélite da Red Bull, também equipada com motor Honda desde esta temporada), que completou o pódio de Hockenheim.

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