Uma ilha inteira para o fado sem guitarras de Lina e Raül Refree, num Sinsal com muito salero

Na primeira metade do festival galego, a norte-americana Mattiel e a belga Charlotte Adigéry também estiveram em destaque, num evento com forte presença feminina, onde a festa é feita ao som dos ritmos do Gana.

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Lina e Raül Refree no palco do Sinsal: ainda há caminhos novos para o fado Olalla Lojo
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Mercedes Peón levou ao festival a sua fusão de cancioneiro galego e electrónica Olalla Lojo
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Um dos palcos do Sinsal na pequena ilha de San Simón, Galiza Olalla Lojo
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Num cartaz que é uma surpresa, o público só sabe o que espera quando chega à ilha Olalla Lojo

A meio de uma tarde de sol, depois da ponte que liga a ilha de San Simón à de San Antón, na ria de Vigo, fez-se silêncio. Num cenário marcado por um passado pesado, onde alguns dissidentes do regime de Franco foram fuzilados, fez-se e ouviu-se fado. Quis o destino que este fosse feito sem guitarras, aqui substituídas por piano, sintetizadores vintage, Moogs e Arps, a servir de base para uma voz que se aguentaria a capella, mas que assim ganha outra dimensão. 

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