Incêndio em fábrica de Arcos de Valdevez está contido, mas não dominado

O fogo deflagrou na noite desta quarta-feira. Não se sabe ainda o que está na origem do incêndio.

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RADIO BARCA FM

Um incêndio industrial de grandes dimensões deflagrou na noite desta quarta-feira numa fábrica de madeiras no parque industrial de Padreiro, em Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo. O alerta foi dado às 20h50, de acordo com a informação confirmada pelo PÚBLICO junto do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo.

No local a combater o incêndio estão operacionais de corporações de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca. O CDOS de Viana do Castelo adiantou ao PÚBLICO que tem um posto de operações montado no local.

Por volta das 23h desta quarta-feira, o incêndio estava contido, mas ainda não dominado, disse o primeiro comandante operacional distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues. Aos jornalistas, o responsável pelo posto de comando instalado naquela zona industrial adiantou que as chamas lavram ainda “com muita intensidade” e que vão ser necessárias “algumas horas de trabalho moroso”.

Sobre este incêndio Marco Domingues explicou que a prioridade é a protecção dos edifícios contíguos, que não foram afectados, que a fábrica de madeiras atingida apresenta “muita carga combustível” e “não há meios de combate dentro da fábrica porque não é compatível”.

O comandante revelou também que, cerca das 23h00, combatiam as chamas 84 operacionais apoiados por 30 veículos, quatro dos quais plataformas de grande capacidade, tendo sido solicitado ainda reforço de meios ao distrito de Braga.

Questionado sobre a eventual propagação das chamas à creche da zona industrial de Padreiro, Marco Domingues rejeitou essa possibilidade, reforçando que a prioridade é a protecção de “todo o edificado da envolvente”. “De momento a própria fábrica é a única afectada. Dadas as altas temperaturas, alguns edifícios poderão sofrer danos, mas de momento está tudo salvaguardado”, afirmou.

Sobre a ocorrência de alguns rebentamentos, disse não serem “alarmantes”, garantindo ser “natural que venham a ocorrer outros por poderem ainda existir no interior da fábrica alguns recipientes”.

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