Parquímetros na zona ocidental avançam com a tarifa mais baixa do Porto

Câmara adjudicou fornecimento e aplicação de parcómetros, mas será a Polícia Municipal a fazer fiscalização. Cerca de três mil lugares vão passar a ser pagos

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Rui Moreira voltou a defender que esta solução é a “única forma de proteger os moradores” Adriano Miranda

É um ponto final num processo de meses, com um vaivém de propostas e recusas, ajustes e reajustes. Rui Moreira conseguiu, finalmente, levar avante a sua ideia de instalar parquímetros na zona ocidental do Porto, em cerca de três mil lugares e um máximo de 150 parcómetros. A Câmara do Porto adjudicou o fornecimento e instalação de parcómetros à empresa Resopre, por 1,21 milhões de euros. A tarifa aplicada será de 40 cêntimos por hora, a mais baixa da cidade.

O contrato de prestação de serviços - depois de um concurso público onde houve quatro concorrentes - será válido por três anos e ainda precisa de um visto do Tribunal de Contas. Esta proposta, sublinhou a vereadora com o pelouro dos transportes, Cristina Pimentel, foi a “economicamente mais vantajosa”, permitindo uma poupança em relação ao valor que a autarquia tinha disponibilizado para esta medida: 2,24 milhões.

Rui Moreira voltou a defender, na reunião de câmara de segunda-feira, que esta solução é a “única forma de proteger os moradores”, contrariando a tese de alguns membros da oposição que são contra a instalação de parcómetros em ruas essencialmente residenciais. A proposta foi aprovada com votos contra de todas as forças políticas, que já haviam dito não concordar com este modelo de contrato.

Ao contrário do que acontece no centro da cidade, nas zonas agora abrangidas – a união de freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde – a fiscalização será feita pela Polícia Municipal.

A proposta do movimento de Rui Moreira tinha sido reprovada em Outubro passado, em Assembleia Municipal. Mas em reunião de câmara, onde Moreira tem maioria absoluta, a ideia acabaria por ter luz verde, em Janeiro deste ano.

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