Construtoras pedem preços “realistas” nas obras públicas

Regulador tentou fazer ajustamentos à lei que estava a deixar os concursos desertos, mas os empresários dizem que o problema ficou por resolver. Preços base deveriam ser uma estimativa e não factor de exclusão, defende o sector.

Foto
Rui Gaudencio

Os empresários do sector da construção querem que reguladores, académicos e legisladores se juntem para criar uma “base de dados de preços de referência” à qual os donos de obra possam recorrer quando pretendam lançar um concurso para a construção de uma obra pública. Ano e meio depois da revisão do Código dos Contratos Públicos (CCP), a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) defende que já está mais do que demonstrado que a actual legislação não funciona. E avisa que os concursos vão continuar a ficar desertos (abrindo caminho a ajustes directos que depois todos criticam) ou continuar a ser adjudicados por preços inflacionados, com prejuízo para o erário publico.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 5 comentários