Morreu César Pelli, o arquitecto das Torres Petronas

As Torres Petronas detiveram durante seis anos o recorde de edifício mais alto do mundo.

torres gêmeas Petronas
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As Torres Petronas, em Kuala Lampur,As Torres Petronas, em Kuala Lampur Reuters/Olivia Harris,Reuters/Olivia Harris
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César Pelli foi autor de vários arranha-céus Reuters/Vincent West

O arquitecto argentino-americano César Pelli, que ergueu as Torres Petronas em Kuala Lampur, que foram durante anos o edifício mais alto do mundo, morreu na sexta-feira na sua casa em New Haven, Connecticut (Estados Unidos), noticiaram os media norte-americanos. Tinha 92 anos.

Foram as Torres Petronas construídas na Malásia em 1998 que o celebrizaram. Com 452 metros de altura, 88 andares e um passadiço que as unia por razões estruturais, ostentavam um pós-modernismo de sabor islâmico devedor da arquitectura da região. As Petronas eram o edifício mais alto do mundo quando dois aviões atingiram as Torres Gémeas a 11 de Setembro de 2001, em Manhattan, recorde que mantiveram até 2004. Foram ultrapassadas pela Torre Taipé 101, em Taiwan, naquilo que se tinha tornado, no pós-11 de Setembro, uma disputa principalmente entre cidades asiáticas.

O arquitecto, que desenhou vários arranha-céus, como as torres Cristal, Sevilha e Iberdola, todas em Espanha, foi também autor da primeira ampliação do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova Iorque, em 1984, num projecto que não foi muito aclamado, como lembrava hoje o New York Times.  

César Pelli, que chegou aos Estados Unidos em 1952, foi director da Faculdade de Arquitectura da Universidade de Yale entre 1977 e 1984, tendo recebido vários prémios, como a Medalha de Ouro do American Institute of Architecture.

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