FC Porto derrota Betis e apura-se para a final da Copa Ibérica

Portistas venceram (5-4) Betis, nos penáltis, após igualdade (1-1) nos 90 minutos.

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Momento do jogo entre o FC Porto e o Betis LUSA/FILIPE FARINHA

O FC Porto garantiu um lugar na final da Copa Ibérica, batendo os sevilhanos do Betis no desempate com recurso a penáltis, após a igualdade (1-1) verificada no final do tempo regulamentar. Um desfecho que permitiu aos portistas libertarem-se, com nota máxima, de um velho fantasma.

O capitão da equipa andaluza, Bartra, foi o único a falhar, permitindo a defesa de Diogo Costa, pelo que os “dragões” ficam agora a aguardar pelo jogo entre Portimonense e Getafe para conhecer o outro finalista do torneio quadrangular.

Depois de quatro vitórias na pré-época, Sérgio Conceição abordou o jogo com um “onze” alternativo, onde surgiram jovens como Tomás Esteves, Romário Baró e Fábio Silva e apenas um titular indiscutível: Pepe era a referência de uma equipa que nos quatro testes anteriores ainda não consentira qualquer golo.

Só que este estado de graça foi nesta sexta-feira rapidamente alterado, na sequência da primeira acção atacante do Betis, numa pequena vingança do “ex-dragão” Cristian Tello — rápido a cruzar no corredor de Manafá (de regresso a Portimão e à ala esquerda) para cabeceamento de Juanmi.

Uma eficácia que surpreendeu mas não atemorizou os portistas, apesar de novo percalço, com Loum a lesionar-se e a precipitar a chamada de Danilo a jogo.

O Betis, organizado por William Carvalho, até ia controlando a posse de bola, mas não conseguiu contrariar a irreverência de Fábio Silva, avançado que celebrou o 17.º aniversário na Copa Ibérica — o jovem “dragão” atraiu as atenções da defesa espanhola, numa manobra de diversão aproveitada por Zé Luís para restabelecer a igualdade.

Ainda mal refeito do golo, o Betis esteve na iminência de passar para uma posição de desvantagem, mas Nakajima — a fazer justiça ao estatuto de atracção local — acertou no poste, gorando-se a melhor ocasião “azul e branca” até ao intervalo.

Para a segunda metade Sérgio Conceição optou pela entrada dos “pesos-pesados”. Os “dragões” operaram dez alterações de uma só vez. Aliás, só não foram 11 porque Danilo já estava em campo. Já o Betis fez uma troca, esperando 20 minutos para acelerar o processo das substituições.

Apesar do inequívoco reforço, em tese, relativamente às opções da primeira parte, e da intencionalidade trazida por Soares e Otávio, o FC Porto não conseguiu superiorizar-se de uma forma clara, alimentando a dúvida sobre quem marcaria lugar na final do quadrangular.

A fluidez do jogo sofreu com as consecutivas alterações, já com Sérgio Conceição a gerir algumas situações particulares, como a do colombiano Luis Díaz, percebendo-se que a decisão poderia resvalar para um campo em que o FC Porto não foi particularmente feliz na época anterior — a marcação de penáltis. Mas, desta vez, o FC Porto afastou os fantasmas e acabou por garantir a vitória.

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