CPCJ de Gaia abre processo de protecção a criança que ingeriu estupefacientes

Polícia Judiciária está a investigar as circunstâncias em que se deu a intoxicação do menor.

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Bebé continua internado mas está fora de perigo Paulo Pimenta

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Nova de Gaia abriu um processo de promoção e protecção à criança de 14 meses internada na quarta-feira por ingestão de haxixe e cocaína, foi anunciado esta quinta-feira. A CPCJ de Vila Nova de Gaia Sul avança com a medida de protecção numa fase em que a Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as circunstâncias em que se deu a intoxicação do menor.

A criança está numa situação “estável”, segundo fonte do hospital, depois de ter dado entrada na madrugada de quarta-feira com sinais de intoxicação. Numa curta nota de imprensa, assinada por Anabela Lopes, presidente da Comissão, o CPCJ informa que “a criança em causa foi sinalizada pelo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, ontem [quarta-feira) dia 10 de Julho, na sequência do internamento naquele estabelecimento hospitalar, tendo sido instaurado Processo de Promoção e Protecção”.

Na base deste procedimento, segundo as autoridades, estará uma alegada incúria por parte dos progenitores que permitiu à criança a ingestão dos estupefacientes.

Fonte da PJ ouvida pelo PÚBLICO avançou, na quarta-feira, que o pai do bebé possui um longo historial de toxicodependência e terá deixado as drogas num local de fácil acesso. A mesma fonte realçou a falta de condições de higiene encontradas pela polícia na habitação da família, localizada em Sandim, Vila Nova de Gaia. 

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